sábado, 5 de março de 2011

Titio Murphy




Nunca fui com a cara dele. Sempre pensei que por trás de todo aquele pessimismo existia um enorme otimista. Dizer e criar, leis sobre coisas ruins e muitas vezes, maioria inclusive do nosso cotidiano, sô pode ser uma pessoa que adora se maravilhar quando tudo dá certo. Vai bem, muito bem. Ótimo. Mas, pode acabar! E quando acaba mesmo; Eu já imaginava, next! As relações negativas em algum ponto acabam criando um vinculo de insignificância tão único que simplesmente, passam. Assim todo relacionamento acaba sendo não importante, afinal acabou, era pra ser pra sempre? Mas, não seria bem melhor acabar? Então porque a dor, o aberto, o beijo apaixonado, os universos, os cigarros coletivos, as praias, as cangas, o banquete de maças verdes? E todos aqueles mil asteriscos que nascem de você e explodem bem na minha frente, como se fossem lindas imagens em 3D voando do lado da minha cabeça o tempo todo, e eu? Eu acho delicioso, vindo de uma mulher deliciosa. MULHER DELICIOSA. Sim, com aqueles ‘i’ gritando, arranhando os azulejos por onde se arrasta. E acabo sempre perdendo o fio da meada, acabar? Acabar o que? Nunca teve nada. Seriamente pode ter sido um flerte fatal na minha mente, daqueles dimensionais, que transformam. Por fim, o que tiver que ser será.
Além de digno, acho lindo ver o passarinho que ontem estava pousado no meu dedo, hoje ele voa, longe. Saudades ficam. E longas histórias pra contar, longas. 

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