segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um Lar.


Sabe eu nunca fui de imaginar, pensar ou sequer tentar visualizar eu em um lar, um local fixo.
Sempre pensei que ao me fixar em um lugar eu estaria me prendendo à alguma coisa, ou pior, alguém.
Mas desde que você entrou na minha vida alguns pensamentos mudaram, ainda não penso em me prender em um único lugar, mas ter uma unica pessoa hoje me faz sentido.
[...]



É estranho o poder que alguns acontecimentos têm de trazer à flor da pele sentimentos que até então estavam adormecidos, escondidos em um baú. É sempre bom conhecer o que está escondido em nós mesmos, no nosso baú, num baú chamado coração. Sim, coração! É onde está a nossa mais pura essência, o que nós somos de verdade, e por mais que o tempo passe, por mais que o mundo gire, por mais que mudemos, ele permanece igual, guardando o que há de mais precioso nessa vida: sentimentos, anseios, verdade!
A vida muitas vezes nos obriga a mudar atitudes e até mesmo alguns pensamentos, mas o que realmente importa, o que realmente tem valor, é o que fica, o que permanece. Somos seres mutáveis sim, mas mudamos o que conhecemos, e pouca gente se conhece de verdade (sem hipocrisia. Vai dizer que nunca se surpreendeu com um ato seu?), pouca gente conhece de verdade o seu coração, por isso arrisco dizer que nascemos e morremos com a mesma essência, de certa forma, imutável.
O que chega pra ficar, fica... o que é novo, o que é bom. O que vai embora é somente o que nunca esteve. Afinal, como tirar alguma coisa de um baú trancado se nós não temos a chave? :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário