quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Roubo.


Não é roubar. Existem aquelas vezes em que nós deixamos cegar pelo desejo, e o impulso toma pra si aquilo que não lhe pertence. A perda? O ladrão perdeu tudo que não tinha em um roubo privilegiado. Quando a ideia erronia do rouba se torna uma obsessão, não passa despercebida por uma ideia pertinente que lhe atormenta, dando maior atenção, tensão, a pertinência... Não a percepção.
E como lidar com o objetivo do desejo de roubar? Mulher deliciosa, daquelas que te olha nos olhos devorando não somente a alma, mas como toda uma descendência. E que condescendência vir parar aqui, naquelas 3 horas de puro silencio. Ela samba, sorri e faz charme, com um leque de truques naturalmente enraizados na cor, no pecado que carrega, que pinta, da cor em abundancia e enlouquece todo e qualquer micro-organismo vivo que por ela passe. Isso sim é uma mulher! Então me diz Pai como não desejar roubar-lhe um de tantos gostos?
-Pai me diz em proporções infinitas à serenidade que se assola sobre ela, paira aqui e ali, porque essa culpa pelo roubo? – Paciência.
A verdade de acreditar nos sonhos consiste em acreditar, somente. Buscar viver, praticar o que foi aprendido e ensinar... – Sabe Pai em desabafo eu te digo, a cada minuto a parte mais fraca de mim deseja que caia sobre minha cabeça o manual de instruções, e nos exatos mesmos minutos todas as outras partes se maravilham, surpreendem, encantam e desejam aprender por si, com ela.
Encanto! Será que dá jeito agora aquela carona a 300km por hora?

Quando você pega algo que não é seu, sem a permissão do então dono... chamamos de roubo.
Mas a importância esta exatamente no fato totalizado, saiba que o dono nem se importaria tanto com a carne que veste nesta vida. A sua lição é sobre a percepção, não o roubo, não o não, não a carne em si.
Você não pode passar pelo sol refletido no mar e, mesmo  que inconscientemente, não fazer uma oração. Que dirá não velo...


Kamilla Mengali- Seus sinais. 

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