quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Explode.



Eu estava aqui pensando em coisas que tenho lido, para ser mais exata Schopenhauer, e eu tendo imaginar o que passava por ele, ou ele amava demais as pessoas, ou odiava. Na verdade eu cheguei a conclusão de que ele desistiu, percebeu que a falta de interesse pelo conhecimento e cultura que faz o homem cair. Perecer. E no meio disso tudo, dessa bagunça ele percebeu que não existia alguém capaz de acompanhar seus pensamentos, além da época. Aqueles loucos estavam ocupados e preocupados em viver emoções passageiras e não se deixaram ouvir um gênio? Loucura! Não existe culpa. Concordo com ele que o sentir demais atrapalha, tira o nosso foco para o que realmente importa. O saber. É infinito. A paixão ela queima e some. As amizades vão ou ficam, tanto faz no fim. E como poderia amar quando não existia alguém para acompanhar seu pensamento, se prenderia a alguém de mente lerda? Definitivamente começo a entender os motivos por nunca ter se casado.
E quando ao sexo? Concordo que o sexo se transforma em tipo se jogo viciante, que no final nunca nos satisfaz. Alimenta o corpo e esvazia o espírito. Aprendeu a usar as pessoas sexualmente até se cansar. E passou a viver a abstinência pois a fome de seu espírito era infinita. 
Até ontem eu tinha as mesmas opiniões como minhas. Menos pela parte da abstinência. Mas estava em buscar disso, não chegava a ser total.
O problema no fim é que e agora Shopenhauer eu acho que encontrei alguém que alimenta meu espírito. O que fazer quando isso acontece? Isso vai contra uma de suas máximas:  "Se você for educado e simpático, as pessoas ficam dóceis e obedientes. Assim, a polidez faz com a natureza humana o mesmo que o calor faz com a cera."
Ela não é como cera, não há o que modelar, o que arranjar, o que acrescentar.
Eu olho e vejo muito o que multiplicar, de forma recíproca, mas acrescentar? Mudar? Moldar? Desistir? Não, nada. O que eu faço agora Shopenhauer?
E aquele seu ciclo? Desejar- Saciar - Cansar - Desejar de novo outra coisa/pessoa.
Medo*
E desde que eu a conheci. Coisas explodem dentro de mim, minha alma grita tão alto que não me deixa dormir, meu espírito treme a noite inteira não me deixando parada, minha cabeça gira e meu corpo age contra minha vontade. As cores das músicas pulam sobre meus olhos e de prontidão jogo nas paredes. Meu espírito de tão inflamado esta queimando as paredes com tons de vermelho e laranja. Quente. Ardendo dentro de mim e se espalhando por eu piso. Como se labaredas de foto saissem da minha cabeça em forma de inspiração, cor e música.
* Estou enlouquecendo* * Alguém conhece um bom psicanalista?*


Definitivamente vó começar a ler Kant e Nietzsche. Morri com essa cabeça.


                               Kamilla Mengali - 21/10/2010

6 comentários:

  1. to adorando teu blog! muito phoda! by:Fanny

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  2. Bacana, Schopenhauer é uma otima literatura.
    Aconselho a leitura do "assim falava zaratustra" de Nietzche. Meu livro predileto.

    Fabricio Ribeiro

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  3. Digo que essa é definitivamente outra otima escolha para leitura^^

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  4. Venho agradecer por está lá no Espelhando e Espalhando Amigos e ter comentado meu primeiro posters.
    Ceda individuo tem na cabeça um burburinho de sonhos, ilusões, fantasias, medo, definições, mais o que vale é a essências da vida, que é o VIVER, mesmo com seus psiquês.
    Abraço

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  5. po gata adorei mtmt lindo vc e d++ parabenss!!!

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